quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Acordar

Que droga foi a que me inoculei?

Nem ópio nem morfína. O que me ardeu,
Foi álcool mais raro e penetrante:
É só de mim que ando delirante
Manhã tão forte que me anoiteceu.

excerto de «Alcóol» de Mário de Sá Carneiro

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