Aos sábados, o cantinho no primeiro piso que o cliente reservou à nossa equipa, é tranquilo. Não é bom sinal quando se sabe quão agradáveis são as intalações do cliente ao fim de semana. Mas mau augúrio é essa calma de sábado que já se sabe, antecede tempestade.
Qual Katrina, qual Gustav... O Furacão Zázá atinge variações de escala do mais aviltante que o ser humano conhece. Vem de leve com o inicio da semana, preguiçando paciente ao raiar de cada nova manhã. Devagar, devagarinho, ao longo dos dias da jornada laboral lá vão surgindo os repentes. Seguem-lhes os pequenos gritos, quase guinchos, e a a injúriazinha aqui e o levantar de tom acolá. Subtis presságios da ira por consumar, intervalados pelo tom sereno e delicado reservado à classe das secretárias, voicemails e outros intermediários necessários a ultrapassar com suavidade para poder alcançar o fim, alguém do outro lado da linha para vilipendiar.
Mas a intermitência do altifalante ambulatório é de pouca dura, cedo estala a bomba e rebenta a berraria. Pouco é preciso para Zázá passar o limiar da compostura e começar o trovejar de brejaria, ralhos, asneiras e risadas. Tudo entrosado com uma lógica de argumentação delicerante: "(...) seus grandes nhó nhós, que granda porra! só fazem merda!"
E é assim que o cantinho tranquilo ao sábado se transforma durante a semana em local de vendaval. Não resistem as faculdades lógicas do mais paciente santo. É constante o sobresalto provocado pela incerta intempérie que, quando menos se espera, irrompe em fúria.
Resta-nos imiscuir no pacífico ruído de fundo do debate civilizado dos colegas e clientes, do bater das teclas e dos telefones por atender, e em caso extremo, recorrer ao último reduto de abrigo: os édefones. Zázá que expluda sózinha, ignorada. Furacão ou não, tamanha irritabilidade por certo manifesta a falta de algo (alguém viu o Ambrósio?).
Para imiscuirem vós, caros leitores, aconselho uma música que me transmite alguma paz a este caos diário:
Qual Katrina, qual Gustav... O Furacão Zázá atinge variações de escala do mais aviltante que o ser humano conhece. Vem de leve com o inicio da semana, preguiçando paciente ao raiar de cada nova manhã. Devagar, devagarinho, ao longo dos dias da jornada laboral lá vão surgindo os repentes. Seguem-lhes os pequenos gritos, quase guinchos, e a a injúriazinha aqui e o levantar de tom acolá. Subtis presságios da ira por consumar, intervalados pelo tom sereno e delicado reservado à classe das secretárias, voicemails e outros intermediários necessários a ultrapassar com suavidade para poder alcançar o fim, alguém do outro lado da linha para vilipendiar.
Mas a intermitência do altifalante ambulatório é de pouca dura, cedo estala a bomba e rebenta a berraria. Pouco é preciso para Zázá passar o limiar da compostura e começar o trovejar de brejaria, ralhos, asneiras e risadas. Tudo entrosado com uma lógica de argumentação delicerante: "(...) seus grandes nhó nhós, que granda porra! só fazem merda!"
E é assim que o cantinho tranquilo ao sábado se transforma durante a semana em local de vendaval. Não resistem as faculdades lógicas do mais paciente santo. É constante o sobresalto provocado pela incerta intempérie que, quando menos se espera, irrompe em fúria.
Resta-nos imiscuir no pacífico ruído de fundo do debate civilizado dos colegas e clientes, do bater das teclas e dos telefones por atender, e em caso extremo, recorrer ao último reduto de abrigo: os édefones. Zázá que expluda sózinha, ignorada. Furacão ou não, tamanha irritabilidade por certo manifesta a falta de algo (alguém viu o Ambrósio?).
Para imiscuirem vós, caros leitores, aconselho uma música que me transmite alguma paz a este caos diário:
If You Were A Sailboat
If you're a cowboy I would trail you,
If you're a piece of wood I'd nail you to the floor
If you're a sailboat I would sail you to the shore
If you're a river I would swim you
If you're a house I would live in you all my days
If you're a preacher I'd begin to change my ways.
Sometimes I believe in fate,
But the chances we create
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.